Este é mais um simples soneto, sem respeito às regras para a sua formulação, confeccionado durante alguma das (muitas) aulas chatas da faculdade.
Não preciso amar uma só pessoa,
devo amar com carinho e inspirar confiança
Com brilho nos olhos e muita esperança
Sem viver a vivendo à toa.
Amo sem segredo
e não abro mão do mistério.
Sem jogá-lo no cemitério
exorcizo fantasmas que me causavam medo
O Amor enquanto tal não se fecha
Ao contrário é aberto
Não possui um só amado certo
Amo mais o Amor quando me beija.
Apresento-lhes a poligamia não-amorosa
Aquela que gera dor
Decorre da cegueira que impede amar o Amor
Nela o sujeito não ama, apenas goza.
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