segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Amor que nasce e do qual o novo nasce












Falar de Amor é falar do novo, do inusitado.
De um impulso que nos faz seguir.
É o Amor uma forma de devir,
Um devir que nos deixa assustado.

Outrora pensava eu que em certo tempo tudo acontecia
mas percebi o erro e alcancei a redenção
Não sabia tão bem o que falava, afinal era uma emoção
Aquelas palavras eram, sem querer, uma profecia.

Considerava que o Amor era um sentimento crescente
Já hoje disso estou convicto,
pois mais do que pensamento

Vi que o Amor não é racional, foge à nossa mente.
Por incompreensível, às vezes parece iníquo,
tornando ainda mais belo esse insólito sentimento.

4 comentários:

  1. Nossa esse poema diz tudo.
    Parabéns, você escreve muito bem. =)

    ResponderExcluir
  2. Nanda.
    Obrigado pelos elogios tecidos ao poema que escrevi.
    Se há alguma qualidade, ela reside no Amor e na pessoa que lê, pois mais do que "ler" algo sobre o Amor, nós transformamos, por meio de mecanismos inconscientes, as palavras em sentimento. Daí dizer que para além de qualquer leitura, sentimos o poema: é como se lêssemos com o coração.

    ResponderExcluir
  3. Lindo amor, gosto da maneira de como você gosta de expressar o que sente neste momento que de certa forma nos deixa tão "assustados"...
    Te Amo!!!

    ResponderExcluir
  4. Eu diria que este momento nos promove um "susto amoroso". É próprio do Amor deixar-nos assustados... melhor assim, se fosse todo previsível não seria Amor, né?
    Amo-te em demasia.

    ResponderExcluir