Era uma vez um rapaz
que lutava para ganhar a vida.
Sempre amoroso por mais que ela fosse sofrida,
crente que de tudo o Amor é capaz.
A vida entretanto
do Amor o afastou,
mas ele ainda assim lutou
e não se entregou ao pranto.
Muito menos ao ódio se entregaria
fechar-lhe as portas do coração e expulsá-lo.
Um ato de coragem faria amá-lo,
mesmo sabendo que disso a dor resultaria.
Mas a dor é uma sensação passageira
Maior ela seria sem o Amor
Afinal, viver tem seus percalços malfadados.
Aliás, a vida, por vezes, é também matreira
E se não amasse o próprio ódio ou a dor
Como o rapaz poderia desejar, ele mesmo, ser amado?
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