"A aflição de outrora torna-se angústia agora. Tranquilizo-me um instante, vejo-a, apesar de tudo, radiante. Queria fazer uma poesia; não consegui: que ironia. De qualquer modo precisava escrever: espero-te aqui fora, Sofia, nova razão do meu viver."
PS: Esta “prosa poética”, como decidi intitular, foi escrita quando minha querida Roseli estava na sala do pré-parto passando pelos procedimentos de preparo para dar a luz à Sofia, nossa linda filha. Nos dias anteriores lia eu a “Poética do Devaneio” de Bachelard e, no entanto não pude escrever uma poesia, por mais singela que fosse. Meu senso poético estava um tanto desequilibrado – se é que algum dia teve equilíbrio...
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